O objeto contém trechos da Bíblia escritos em letras douradas sobre velinos, papéis semelhantes a pergaminhos finos, que foram atados precariamente. Uma página traz o desenho de uma árvore e outra, oito linhas de escrita cirílica. A polícia turcocipriota acredita que o manuscrito possa ter 2.000 anos de idade.
Entretanto, especialistas estão divididos quanto à proveniência e autenticidade do texto. “Creio ser mais provável que tenha menos de 1.000 anos”, disse Peter Williams, da Universidade de Cambridge e grande perito no assunto. O argumento é que o uso de letras douradas não é tão antigo.
Além disso, JF Coakley, especialista em manuscritos da Universidade de Cambridge e membro do Wolfson College, alegou, com base na análise das fotos da Bíblia, que o texto parece estar em linguagem cirílica oriental, com pontos nas vogais. Segundo ele, manuscritos assim não são encontrados antes do século XV.
O cirílico é um dialeto do aramaico, a língua nativa de Jesus, que foi utilizado em boa parte do Oriente Médio e da Ásia Central. Ele ainda é falado por cristãos sírios e continua em uso na Igreja Ortodoxa Síria do Chipre, enquanto o aramaico ainda é utilizado em rituais de cristãos maronitas no Chipre.
Os supostos contrabandistas, nove no total, estão sob custódia aguardando as investigações. Eles são acusados de contrabando de antiguidades, escavação ilegal e posse de explosivos. Com o grupo também foi encontrada uma estátua de orações e um entalhe em madeira de Jesus que, acredita-se, pertence a uma igreja no norte do Chipre, de domínio turco.
Fonte:Veja
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Carlos Alberto Borges
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